Caras e caros Engenheiros,
É com muito orgulho que assumo as funções de Bastonário da Ordem dos Engenheiros para o mandato de 2022 a 2025.
A experiência que fui adquirindo em diversos cargos ao longo de quase 25 anos enquanto dirigente nacional e regional da nossa Associação Profissional, assim como aquilo que me proponho fazer, na liderança, juntamente com uma equipa composta por mais de cinco centenas de membros eleitos, nacionais e regionais, contribuirão para Valorizar os Engenheiros e Valorizar Portugal, colocando a Ordem dos Engenheiros ao serviço da profissão e da sociedade.
O enorme sentido de missão que assumo, juntamente com a responsabilidade que este mandato exige, impõe colocar a Ordem dos Engenheiros como vetor representativo dos cerca de 60000 membros como elos do desenvolvimento da engenharia e da sociedade portuguesa, aquém e além-fronteiras. Tal obriga a grande envolvimento, capacidade e transversalidade de atuação dos membros eleitos, num envolvimento que é naturalmente proporcional à responsabilidade de cada cargo.
Apontamos a três grandes desígnios: rejuvenescer e modernizar a Ordem dos Engenheiros; contribuir para o desenvolvimento da sociedade e valorizar a profissão de engenheiro, prestigiando os engenheiros.
O rejuvenescimento e modernização da Ordem dos Engenheiros passa por uma mudança de paradigma, trazendo a OEng para o século XXI, fazendo acompanhar o desenvolvimento do conhecimento dos últimos 30 anos a uma nova orgânica interna para projeção externa.
Aproximam-se tempos de forte intervenção da engenharia nos grandes desígnios de investimentos públicos e privados. A engenharia portuguesa é de excelência e deve ser colocada na liderança dos processos. Esse contributo à sociedade, o serviço público e o bem-estar das populações será sempre o eixo central da nossa atuação. É por isso que a Ordem quer passar a intervir mais ativamente nas opções públicas. Queremos ser chamados não só a executar, mas também a ajudar à decisão. Estaremos sempre disponíveis para contribuir para o desenvolvimento e criação de riqueza nacional.
Os engenheiros são, claramente, um recurso estratégico para Portugal e a Ordem dos Engenheiros tem de enaltecer essa evidência. Estes têm que ser continuadamente valorizados. Sem engenheiros, Portugal não seria o país que é hoje. O Estado e a sociedade em geral têm de reconhecer a importância dos engenheiros e um maior reconhecimento à profissão.
Queremos participar, atuar e interagir nos próximos anos juntamente com todos os membros da Ordem dos Engenheiros.
Fernando de Almeida Santos
Bastonário
Parceiros Institucionais
