Debate
Um dos temas que nos últimos três anos tem estado na agenda política e mediática em Portugal diz respeito à prospeção, pesquisa e exploração de hidrocarbonetos, em cuja polémica se têm envolvido associações ambientais, universidades, empresas e comentadores diversos cujas opiniões, inúmeras vezes contraditórias, não se têm revelado suficientemente claras para esclarecer uma opinião pública mal informada.
Passados mais de 50 anos em que Portugal tem vindo a fazer um esforço de prospeção e pesquisa de hidrocarbonetos, os trabalhos desenvolvidos nos últimos dez anos apontam para a possibilidade de no offshore profundo português poder haver um elevado potencial de ocorrências desta matéria-prima o que, a acontecer, poderia contribuir de forma significativamente positiva para a economia nacional. Contudo, esta visão otimista é contrariada pela posição das associações ambientais e por muitos académicos com a argumentação de que os aspetos negativos da exploração de hidrocarbonetos são consideravelmente superiores aos positivos.
Considerando, pois, que este tema ainda tem muito para debater, no âmbito da iniciativa "2018 - Ano OE das Alterações Climáticas”, o Colégio de Engenharia Geológica e de Minas (CEGM) escolheu-o como tema de reflexão para a conferência/debate do Colégio. Assim, a sessão, que vai ocorrer no dia 23 de outubro, irá debruçar-se sobre "Os Aspetos Económicos da Exploração de Hidrocarbonetos em Portugal e as Alterações Climáticas", sendo que o seu principal objetivo é não só dar uma visão mais abrangente e objetiva desta temática aos membros da OE, mas também contribuir para uma reflexão interna da OE à volta do mesmo.
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